domingo, 29 de maio de 2011

Museu da Vida, você já foi?

Olá, clubistas, como vão?

Vocês conhecem o Museu da Vida? 
Se a resposta for não, segue abaixo um pequeno texto retirado do site da Fiocruz sobre esse Museu:

Uma iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz, o Museu da Vida tem por objetivo informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa, através de exposições permanentes, atividades interativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios. 


É um espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade e, por ser vinculado à Fiocruz, reflete a cultura, a missão e o compromisso social da instituição. Seus temas centrais são a vida enquanto objeto do conhecimento, saúde como qualidade de vida e a intervenção do homem sobre a vida.

Situado no campus da Fiocruz - uma imensa área verde em meio a uma região densamente habitada na Zona Norte do Rio de Janeiro, abrigando comunidades carentes e um grande número de escolas públicas -, o Museu da Vida funciona como um pólo de lazer, cultura e educação para a população dos bairros vizinhos.


E ai, se interessou?
O Museu está com a exposição Elementar - a química que faz o mundo, que traz como proposta revelar os segredos da química e destacar seu impacto sobre a vida das pessoas.

Tabela periódica interativa (Foto: Carolina Senra)

Cerca de 30 painéis mostram que, desde os primórdios, o homem sempre fez química. Na Grécia antiga, Aristóteles concebia o mundo composto de quatro elementos: terra, ar, água e fogo. Por outro lado, Demócrito falava em átomos e vazios, em quente, o frio, o doce, o amargo e a cor. Com o surgimento da alquimia, principalmente, na Idade Média, o homem voltou a refletir sobre os elementos. Hoje busca mais do que o entendimento, a explicação ou a transformação da natureza, ele ambiciona imitá-la, desenvolvendo novos materiais e explorando propriedades especiais.

Elementar - a química que faz o mundo
Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h às 16:30h; sábados, das 10h às 16h
Endereço: Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro
Informações e agendamento de grupos: (21) 2590-6747
Saiba mais: www.museudavida.fiocruz.br/elementar
Elementar no facebook: www.facebook.com/expoelementar

Entrada franca.

Fontes:



sexta-feira, 6 de maio de 2011

AIQ 2011 - Ano Internacional da Química




Olá, clubistas, aqui estamos novamente.

Já fizemos um post falando sobre 2011 ser o Ano Internacional da Química. (Clique aqui para ver o post)

Pois bem, como se trata do ANO, nada mais justo do que voltarmos a mencionar esse assunto. E para começar....

Vocês já visitaram a Exposição Fotográfica Mãos de Césio que está no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo?

Centro Cultural Laurinda Santos Lobo


Ainda não??


Então vocês têm até o dia 29 de maio para conferir essa exposição que é sobre o maior acidente nuclear ocorrido no Brasil, o acidente radiológico de Goiânia, conhecido como o acidente com o Césio 137. 

Um prédio do Instituto Goiano de Radioterapia destruído e abandonado com um aparelho de radioterapia desativado dentro foi a causa deste "Chernobyl do Brasil", que foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares. 

Um aparelho construído nos anos 1950 para tratar câncer virou uma bomba radioativa, quando dois catadores de ferro velho, sem conhecimento do perigo, tiraram este aparelho com quase 20 gramas da substância radioativa, o Césio 137. Assim começou uma reação em cadeia que afetou e destruiu a vida de centenas de pessoas. A parte afetada do corpo mais visível foram as mãos, porque com elas foram feitos os primeiros contatos com este elemento altamente radioativo. (Saiba mais sobre o acidente com o Césio 137)

Mãos de Césio irá mostrar fotos do Acervo da Associação das Vítimas do Césio 137 de Goiânia (AVCésio), do Programa Memória Roberto Pires e do Centro de Pesquisa e Documentação do Jornal do Brasil (CPDoc JB).

Passa lá: 

Exposição Mãos de Césio, 01 a 29 de maio, das 10h às 20h, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, Rua Monte Alegre, 306 - Santa Teresa/RJ

Tel.: (21) 2242-9741
E-mail: cclobo@pcrj.rj.gov.br



Fontes





segunda-feira, 25 de abril de 2011

Todo dia era dia de índio!


Olá, clubistas, como estão nesse início de semana pós feriadão?

Como vocês devem saber, na última semana comemoramos o Dia do Índio (19 de abril), então, vamos começar a semana com uma homenagem ao índio brasileiro, porque todo dia é dia de índio. Uma música feita por Jorge Ben e interpretada por Baby do Brasil.

Mas antes, vocês sabem por que comemoramos o dia do índio no dia 19 de abril?


Origem da data 
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio. (fonte: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_indio.htm)


Todo Dia Era Dia de Índio

Baby do Brasil


Composição: Jorge Ben


Curumim,chama Cunhatã

Que eu vou contar

Curumim,chama Cunhatã

Que eu vou contar

Todo dia era dia de índio

Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã

Cunhatã,Curumim

Antes que o homem aqui chegasse

Às Terras Brasileiras

Eram habitadas e amadas

Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis

Pois todo dia era dia de índio

Todo dia era dia de índio

Mas agora eles só tem

O dia 19 de Abril

Mas agora eles só tem

O dia 19 de Abril

Amantes da natureza

Eles são incapazes

Com certeza

De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar

Preservando o equilíbrio ecológico

Da terra,fauna e flora

Pois em sua glória,o índio

É o exemplo puro e perfeito

Próximo da harmonia

Da fraternidade e da alegria

Da alegria de viver!

Da alegria de viver!

E no entanto,hoje

O seu canto triste

É o lamento de uma raça que já foi muito feliz

Pois antigamente

Todo dia era dia de índio

Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã

Cunhatã,Curumim

Terêrê,oh yeah!

Terêreê,oh! 




terça-feira, 12 de abril de 2011

Pollock - ciência, cultura e arte

Olá, clubistas.

Pollock

           Hoje iremos relembrar uma atividade realizada no Clube de Ciência,Cultura e Arte no segundo semestre de 2009.
           Tinhamos como tema central "Os Sentidos" (e/ou ausência deles) e para trabalharmos dois sentidos em especial, visão e tato,  utilizamos as obras do pintor Paul Jackson Pollock e através delas propusemos uma conexão entre vários saberes, destacando-se a química e a arte.

As atividades aconteceram da seguinte maneira...

Inicialmente, realizamos com os participantes do Clube, experimentações de miscibilidade com tintas guache e água e de imiscibilidade com tintas a óleo e água. Conversamos sobre as diferentes características das substâncias e da função da água como um bom solvente para muitas substâncias, mas não para todas.
Realizamos ainda a cromatografia em papel de filtro com a tinta de canetas hidrocor onde pudemos observar, através dessa técnica de separação, que as tintas são formadas de diferentes pigmentos com características particulares.
A seguir, os estudantes foram encaminhados a uma outra etapa da atividade. Diante de folhas de papel 40 kg, copos com água e outros com porções de tintas de diferentes cores e sob as primeiras orientações, deu-se início à atividade. Foi pedido aos estudantes que molhassem a folha e, em seguida, gradativamente, fossem despejando as cores sobre o papel, usando as mãos como ferramenta e buscando observar as manchas de cor que estavam se formando diante de seus olhos e sob sua interferência direta .
Incentivados a desenvolver uma atitude lúdica, os estudantes executaram uma pintura gestual. Saberes estéticos e culturais se fizeram presentes à medida que a atividade era realizada e comparada ao processo criativo do pintor expressionista abstrato, Jackson Pollock.
Jackson Pollock, nº 8 – detalhe, Óleo sobre tela, 1949
Participante do Clube de Ciência, Cultura e Arte - 2009
Por fim, a atividade foi concluída com a exibição de partes do filme Pollock, possibilitando a observação e a aproximação do processo criativo de um artista cuja linguagem artística era expressa pela livre aplicação da tinta sobre a tela crua, sem nenhuma referência à realidade visual, comandada simplesmente pelo gesto poético.
  

domingo, 27 de março de 2011

Dia Mundial do Teatro

 Olá, clubistas.
Como está o final de semana?
Bem, na verdade hoje é domingo, logo, início de semana. E, além de domingo, hoje também é o Dia Mundial do Teatro, sabiam?

Para não deixarmos esse dia passar em branco, vamos deixar aqui um texto retirado do site Brasil Escola, falando sobre o surgimento do teatro.

Divirtam-se e aprendam...



O dia mundial do teatro foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.

O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.

A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.

A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais, para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.

As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.

Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos.

O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.

Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.

O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.

Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, considerando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Fonte
Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-mundial-teatro27-marco.htm

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água


Você sabia que hoje é o dia mundial da água?

Pois é! E seguindo o que diz o cartaz, "Preservar para não faltar.", devemos preservar e ajudar a mantê-la limpa.

Não sabe como preservar?
Nesse site você encontra dicas simples de como fazer isso dentro da sua própria casa.

Pense nisso, economize água e ajude o seu planeta!

terça-feira, 15 de março de 2011

António Gedeão

Olá, clubistas, 
como foi o carnaval?

No último post vimos uma poesia de António Gedeão, gostaram?
Bem, mas quem foi António Gedeão? 
Vamos descobrir um pouco sobre a vida desse artista!



Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, professor de Físico-Química do ensino secundário no Liceu Pedro Nunes, pedagogo, investigador de História da ciência em Portugal, divulgador da ciência, e poeta sob o pseudónimo de António GedeãoPedra Filosofal e Lágrima de Preta são dois dos seus mais célebres poemas.

Rômulo de Carvalho foi uma criança precoce e aos 5 anos escreveu os seus primeiros poemas. Através da leitura conheceu as ciências e em 1931 formou-se  em Ciências Físico Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e em 1932 concluiu o curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras do Porto.

Dedicado a difusão da ciência, criou, a partir de 1952, a  coleção "Ciência Para Gente Nova" e muitos outros títulos, entre eles "Física para o Povo", cujas edições acompanharam os leigos interessados pela ciência até meados da década de 1970.

Apesar da intensa atividade científica, Rómulo de Carvalho nunca esqueceu a arte das palavras e continuou sempre a escrever poesia. Porém, não a considerando de qualidade e pensando que nunca seria útil a ninguém, nunca tentou publicá-la, preferindo destruí-la. 

Só em 1956, após ter participado num concurso de poesia de que tomou conhecimento no jornal, publicou, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas "Movimento Perpétuo" com o pseudónimo António Gedeão. 

Continuou depois a publicar poesia, aventurando se, anos mais tarde, em outras linguagens como teatro e ficção.

Nos seus poemas há uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. 

Vamos deixar aqui um vídeo com António Gedeão recitando um de seus poemas.




Quer ler o poema?


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Simbiose: