segunda-feira, 25 de abril de 2011

Todo dia era dia de índio!


Olá, clubistas, como estão nesse início de semana pós feriadão?

Como vocês devem saber, na última semana comemoramos o Dia do Índio (19 de abril), então, vamos começar a semana com uma homenagem ao índio brasileiro, porque todo dia é dia de índio. Uma música feita por Jorge Ben e interpretada por Baby do Brasil.

Mas antes, vocês sabem por que comemoramos o dia do índio no dia 19 de abril?


Origem da data 
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio. (fonte: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_indio.htm)


Todo Dia Era Dia de Índio

Baby do Brasil


Composição: Jorge Ben


Curumim,chama Cunhatã

Que eu vou contar

Curumim,chama Cunhatã

Que eu vou contar

Todo dia era dia de índio

Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã

Cunhatã,Curumim

Antes que o homem aqui chegasse

Às Terras Brasileiras

Eram habitadas e amadas

Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis

Pois todo dia era dia de índio

Todo dia era dia de índio

Mas agora eles só tem

O dia 19 de Abril

Mas agora eles só tem

O dia 19 de Abril

Amantes da natureza

Eles são incapazes

Com certeza

De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar

Preservando o equilíbrio ecológico

Da terra,fauna e flora

Pois em sua glória,o índio

É o exemplo puro e perfeito

Próximo da harmonia

Da fraternidade e da alegria

Da alegria de viver!

Da alegria de viver!

E no entanto,hoje

O seu canto triste

É o lamento de uma raça que já foi muito feliz

Pois antigamente

Todo dia era dia de índio

Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã

Cunhatã,Curumim

Terêrê,oh yeah!

Terêreê,oh! 




terça-feira, 12 de abril de 2011

Pollock - ciência, cultura e arte

Olá, clubistas.

Pollock

           Hoje iremos relembrar uma atividade realizada no Clube de Ciência,Cultura e Arte no segundo semestre de 2009.
           Tinhamos como tema central "Os Sentidos" (e/ou ausência deles) e para trabalharmos dois sentidos em especial, visão e tato,  utilizamos as obras do pintor Paul Jackson Pollock e através delas propusemos uma conexão entre vários saberes, destacando-se a química e a arte.

As atividades aconteceram da seguinte maneira...

Inicialmente, realizamos com os participantes do Clube, experimentações de miscibilidade com tintas guache e água e de imiscibilidade com tintas a óleo e água. Conversamos sobre as diferentes características das substâncias e da função da água como um bom solvente para muitas substâncias, mas não para todas.
Realizamos ainda a cromatografia em papel de filtro com a tinta de canetas hidrocor onde pudemos observar, através dessa técnica de separação, que as tintas são formadas de diferentes pigmentos com características particulares.
A seguir, os estudantes foram encaminhados a uma outra etapa da atividade. Diante de folhas de papel 40 kg, copos com água e outros com porções de tintas de diferentes cores e sob as primeiras orientações, deu-se início à atividade. Foi pedido aos estudantes que molhassem a folha e, em seguida, gradativamente, fossem despejando as cores sobre o papel, usando as mãos como ferramenta e buscando observar as manchas de cor que estavam se formando diante de seus olhos e sob sua interferência direta .
Incentivados a desenvolver uma atitude lúdica, os estudantes executaram uma pintura gestual. Saberes estéticos e culturais se fizeram presentes à medida que a atividade era realizada e comparada ao processo criativo do pintor expressionista abstrato, Jackson Pollock.
Jackson Pollock, nº 8 – detalhe, Óleo sobre tela, 1949
Participante do Clube de Ciência, Cultura e Arte - 2009
Por fim, a atividade foi concluída com a exibição de partes do filme Pollock, possibilitando a observação e a aproximação do processo criativo de um artista cuja linguagem artística era expressa pela livre aplicação da tinta sobre a tela crua, sem nenhuma referência à realidade visual, comandada simplesmente pelo gesto poético.