terça-feira, 12 de abril de 2011

Pollock - ciência, cultura e arte

Olá, clubistas.

Pollock

           Hoje iremos relembrar uma atividade realizada no Clube de Ciência,Cultura e Arte no segundo semestre de 2009.
           Tinhamos como tema central "Os Sentidos" (e/ou ausência deles) e para trabalharmos dois sentidos em especial, visão e tato,  utilizamos as obras do pintor Paul Jackson Pollock e através delas propusemos uma conexão entre vários saberes, destacando-se a química e a arte.

As atividades aconteceram da seguinte maneira...

Inicialmente, realizamos com os participantes do Clube, experimentações de miscibilidade com tintas guache e água e de imiscibilidade com tintas a óleo e água. Conversamos sobre as diferentes características das substâncias e da função da água como um bom solvente para muitas substâncias, mas não para todas.
Realizamos ainda a cromatografia em papel de filtro com a tinta de canetas hidrocor onde pudemos observar, através dessa técnica de separação, que as tintas são formadas de diferentes pigmentos com características particulares.
A seguir, os estudantes foram encaminhados a uma outra etapa da atividade. Diante de folhas de papel 40 kg, copos com água e outros com porções de tintas de diferentes cores e sob as primeiras orientações, deu-se início à atividade. Foi pedido aos estudantes que molhassem a folha e, em seguida, gradativamente, fossem despejando as cores sobre o papel, usando as mãos como ferramenta e buscando observar as manchas de cor que estavam se formando diante de seus olhos e sob sua interferência direta .
Incentivados a desenvolver uma atitude lúdica, os estudantes executaram uma pintura gestual. Saberes estéticos e culturais se fizeram presentes à medida que a atividade era realizada e comparada ao processo criativo do pintor expressionista abstrato, Jackson Pollock.
Jackson Pollock, nº 8 – detalhe, Óleo sobre tela, 1949
Participante do Clube de Ciência, Cultura e Arte - 2009
Por fim, a atividade foi concluída com a exibição de partes do filme Pollock, possibilitando a observação e a aproximação do processo criativo de um artista cuja linguagem artística era expressa pela livre aplicação da tinta sobre a tela crua, sem nenhuma referência à realidade visual, comandada simplesmente pelo gesto poético.
  

2 comentários:

Andréa disse...

Muito bom!!!!

MoZiLeIdE disse...

Pollock é o cara!
Adorei o post.

Bjs

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